Estadão

Bolsas de NY fecham em alta de mais de 1%, com energia e finanças em destaque

Os mercados acionários de Nova York tiveram alta forte nesta quinta-feira, 23, ainda se beneficiando de um maior apetite por risco nos mercados em geral, embora continuem a existir alguns temores sobre a situação da incorporadora chinesa Evergrande. Mesmo em meio a alguns dados fracos dos Estados Unidos, houve espaço para ganhos nas bolsas locais, com os setores de energia e financeiro puxando o movimento.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,48%, em 34.764,82 pontos, o S&P 500 subiu 1,21%, a 4,448,98 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 1,04%, para 15.052,24 pontos.

Papéis do setor financeiro foram apoiados pelo avanço dos retornos dos Treasuries. Investidores continuavam a avaliar a decisão de ontem do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que manteve a política monetária, mas sinalizou que pode começar a reduzir suas compras de bônus ("tapering") nos próximos meses. Citigroup subiu 3,91%, Bank of America teve ganho de 3,86% e JPMorgan, de 3,38%.

O ganho do petróleo, por sua vez, ajudou o setor de energia a se destacar. Chevron teve alta de 2,52% e ExxonMobil, de 3,41%. Entre outras ações importantes, Boeing subiu 1,90%, ajudando o Dow Jones a se destacar.

Na agenda de indicadores, o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiu a 351 mil na última semana, acima dos 320 mil esperados por analistas, enquanto o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA recuou a 54,5 na preliminar de setembro, na mínima em 12 meses, segundo a IHS Markit. Os dados, porém, não influenciaram negativamente nas bolsas.

Papéis de tecnologia e serviços de comunicação também exibiram ganhos, seguindo o movimento majoritário, com Apple em alta de 0,67% e Alphabet, de 0,66%. O TD Securities comenta que os ativos de risco eram demandados nesta quinta-feira com a avaliação de que o Fed manteve uma "barra elevada" para um aumento de juros nos EUA, em sua entrevista coletiva de ontem.

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