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Queda do dólar visando Ptax é limitada por alta do T-Note; RTI fica no radar

O dólar opera em baixa moderada no mercado à vista sob pressão da disputa técnica em torno da Ptax, mas que é limitada pela alta da moeda americana no exterior diante de um ensaio de subida do T-note de 10 anos nos EUA. Às 9h27 desta quinta-feira, o juro da T-Note 10 anos estava a 1,5368% de 1,528% no fim da tarde de quarta-feira. Ontem, o dólar fechou com leve alta, seguindo o exterior.

Os investidores também olham o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado mais cedo, enquanto esperam a coletiva com presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Econômica, Fabio Kanczuk, às 11h, que deve ajudar a guiar os negócios.

No RTI, o BC avalia que o hiato do produto estimado continuou sua trajetória de fechamento ao longo de 2021, mas reconheceu que o ciclo de elevação da Selic desde março é um limitador para esse fechamento. o Banco Central informou ainda que está em 100% em seu cenário de referência a probabilidade de a inflação de 2021 ficar acima do teto da meta, de 5,25%. Para 2022, a probabilidade de estouro do teto de 5,00% da meta é de 17%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,00% da meta é de 11%.

O BC manteve sua estimativa de IPCA para 2021 no cenário de referência de 8,5% para este ano, o mesmo nível que constou na ata e no comunicado do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). O cenário de referência indica que o IPCA ficará em 3,7% em 2022 e em 3,2% em 2023 – também igual à ata e ao comunicado.

O mercado também monitorou a taxa de desemprego do trimestre móvel encerrado em julho da Pnad Contínua. A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,7% nesse período – ficando no piso das estimativas levantadas pelo <i>Projeções Broadcast</i>, que eram de 13,7% a 14,5%, com mediana de 13,9%.

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,8%. No segundo trimestre, a taxa de desocupação estava em 14,1%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.508 no trimestre encerrado em julho – queda de 8,8% em relação a igual período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 218 bilhões no trimestre até julho, recuo de 1,0% ante igual período do ano anterior.

Às 9h24, o dólar à vista cedia 0,50%, a R$ 5,4037. O dólar futuro para novembro recuava 0,14%, a R$ 5,4295.

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