O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou nesta segunda-feira, 12, na Embaixada do Reino Unido no Brasil, um livro de condolências pela morte da rainha Elizabeth II. O chefe do Executivo estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e do ministro das Relações Exteriores, Carlos França.
A rainha morreu na última quinta-feira, 8, aos 96 anos, após 70 anos no trono, no reinado mais longevo da história do Reino Unido. O rei Charles III assumiu o posto.
De acordo com o Itamaraty, Bolsonaro confirmou presença no funeral de Elizabeth II, que vai ocorrer na próxima segunda-feira, 19, em Londres. De acordo com fontes próximas ao presidente, pesou para a decisão a possibilidade de o candidato à reeleição poder fazer imagens para a propaganda eleitoral, numa tentativa de mostrá-lo como líder internacional.
No dia da morte da rainha, Bolsonaro disse que ela foi um "exemplo de liderança" e seguirá inspirando o Brasil e o mundo inteiro. "É com grande pesar e comoção que o Brasil recebe a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", escreveu, no Twitter.
O presidente publicou uma frase dita pela monarca e afirmou que, com essas palavras, Elizabeth II mostrou por que foi uma rainha de todos, não só dos britânicos. "Quando a vida parece difícil, os corajosos não se deitam e aceitam a derrota; em vez disso, estão ainda mais determinados a lutar por um futuro melhor", dizia a frase da rainha.
"Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico", disse o Bolsonaro. "DEUS SALVE A RAINHA!", emendou. O governo também decretou três dias de luto.