O dólar estendeu sua jornada de enfraquecimento ante moedas rivais nesta sexta-feira, 11, à medida que o mercado continua a esperar uma desaceleração do ritmo de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed), o que prejudica a divisa americana.
O índice DXY perdeu 1,77%, a 106,292 pontos, sendo que, na semana, a queda foi de 4,13%. Ao fim da tarde, o dólar caía 138,64 ienes – cotado abaixo de 140 ienes pela primeira vez desde 2 de setembro. Já o euro subia a US$ 1,0358 e a libra tinha alta a US$ 1,1838.
O pico da inflação significa o pico do dólar, dizem Athanasios Vamvakidis e Claudio Piron, do Bank of America, em relatório. "Isso realmente provou ser o caso após a impressão suave da inflação dos EUA nesta semana", completam.
Por outro lado, a Capital Economics acredita que, apesar da recente queda acentuada do dólar devido ao índice de preços ao consumidor (CPI), esse não deve ser o fim do mercado altista do dólar. "Achamos que o dólar vai se recuperar e estamos mantendo nossa previsão de que atingirá uma nova alta cíclica nos próximos meses", diz a consultoria.
O ING tem opinião semelhante: "a manutenção de posições defensivas em dólar por trás da recessão global que se aproxima e potencialmente mais instabilidade no sentimento de risco ainda parece bastante razoável neste estágio. Em outras palavras, o pico do dólar pode ter passado por nós, mas uma tendência de baixa do dólar pode não estar lá ainda".
*Com informações da Dow Jones Newswires