Hong Kong vai revogar algumas de suas restrições contra a covid-19, incluindo a obrigatoriedade de testes PCR para eventuais viajantes e requerimentos de vacinação para entrar em certos locais, segundo informou o chefe executivo da região autônoma, John Lee, em uma coletiva de imprensa.
Durante a maior parte da pandemia, Hong Kong alinhou-se com a estratégia "covid-zero" da China, exigindo testes rigorosos e isolamento para contatos próximos de casos infectados, bem como para viajantes que chegam.
Mas a China continental relaxou as medidas nas últimas semanas, e Hong Kong está se preparando para a reabertura em janeiro de sua fronteira com a China, que já havia imposto duras restrições e bloqueios rápidos para erradicar o vírus.
"Nossa sociedade como um todo construiu uma barreira de imunidade extensa e de alto nível", disse Lee, em entrevista coletiva. Mais de 80% da cidade tem pelo menos três doses da vacina contra a covid-19.
Os contatos próximos daqueles que testaram positivo para a doença também não precisarão mais se isolar em Hong Kong, disse ele, e não haverá mais limite para o número de clientes por mesa nos restaurantes. As medidas relaxadas entrarão em vigor a partir da quinta-feira, 29.
As máscaras, no entanto, ainda precisarão ser usadas em público, a menos que os residentes estejam se exercitando, pois a eliminação das máscaras pode levar a um aumento de doenças respiratórias como a gripe, disse o secretário de saúde, Lo Chung-mau, na entrevista coletiva.
Em setembro, Hong Kong eliminou os requisitos de quarentena para os viajantes que chegavam na região, pois buscava impulsionar o turismo após mais de dois anos de restrições de entrada. A partir de 8 de janeiro, a China não exigirá mais que os viajantes que chegam entrem em quarentena, disseram as autoridades no início desta semana.