Companheiros de garagem e rivais ao mesmo tempo. Assim tem sido a relação de Lewis Hamilton e George Russell nas últimas etapas da Fórmula 1. Neste domingo, no GP do Japão, os dois voltaram a travar uma batalha acirrada por posição no Circuito de Suzuka, assim como já havia acontecido no último GP de Cingapura. A dupla minimizou a batalha travada em entrevista após a corrida.
"Bem, quero dizer, com certeza conversaremos offline, essa é a melhor maneira de sempre fazer isso. Nosso objetivo final é tentar chegar à frente das Ferraris e esse era o meu objetivo hoje. É vencer as Ferraris no campeonato de construtores. Não estamos a lutar pela posição dos pilotos no campeonato, porque em primeiro lugar não estamos perto e, em segundo lugar, não estamos a lutar pelo campeonato. Agora é conseguir o máximo de pontos para a equipe e foi isso que fizemos no final", disse Hamilton, que cruzou a linha de chegada em quinto.
No fim da corrida, Russell, que terminou em sétimo, chegou a se queixar pelo rádio por Hamilton tirá-lo da pista, mas não persistiu com as reclamações mais tarde. "Naquele momento você diz algumas coisas no rádio só para aliviar a frustração".
"Obviamente perdemos um pouco de tempo juntos, mas tudo faz parte das corridas. Me senti muito mais confortável e rápido no carro naquele momento da corrida. Obviamente fiz a primeira ultrapassagem, perdi na reta o que foi chato, e a segunda chance onde ele tinha direito à linha, faz parte da corrida. Não foram grandes posições e no final não alterou em nada o nosso resultado na corrida. Então, vamos para o próximo", completou Russell.
Em Cingapura, a dupla chegou a disputar com tudo um lugar no pódio nas últimas voltas. Quando estava em terceiro, Russell acabou cometendo um erro e bateu o carro, nem chegando a terminar a prova. Já Hamilton herdou a posição.