O clima é de cautela nos mercados nacional e internacional nesta manhã de segunda-feira, 8, o que leve o dólar a operar em alta na maioria das praças, incluindo o Brasil. Os investidores começam a semana analisando alguns indicadores econômicos mais fracos que o esperado na Europa, enquanto aguardam dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos que serão divulgados ao longo da semana, principalmente na quinta-feira (CPI nos EUA e IPCA no Brasil).
No Brasil, a edição desta semana do Boletim Focus mostrou ligeira elevação na projeção da inflação de 2023 (de 4,46% para 4,47%) e estabilidade na estimativa para 2024, que permaneceu em 3,90%. Para a taxa Selic de 2024, as projeções se mantiveram em 9,00%. Para o câmbio, os agentes do mercado não promoveram alterações nas estimativas para este ano, que ficaram em R$ 5,00. Já para 2025, a projeção foi reduzida de R$ 5,03 para R$ 5,00.
Às 9h48 desta segunda, o dólar à vista era cotado a R$ 4,8879, em alta de 0,32%. O dólar futuro para fevereiro avançava 0,19%, para R$ 4,9030. A alta ocorre em linha com a tendência internacional, onde o dólar avança principalmente ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities, em dia de queda forte dos preços do petróleo e de recuo também do minério de ferro.
Na Europa, as encomendas à indústria da Alemanha subiram 0,3% em novembro ante outubro de 2023, abaixo da expectativa de analistas, que previam alta de 1%. As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,30% em novembro, na margem, mais do que o previsto (-0,1%), mas o índice de sentimento econômico da zona do euro subiu para 95,6 em dezembro, superando as expectativas (94,4 pontos).