Estadão

Restrições às mulheres no Afeganistão atrapalham empresas de viagem

Apesar da pequena fresta aberta pelo Taleban, as restrições impostas às mulheres e às meninas afegãs ainda pesam sobre as empresas de viagens estrangeiras, que dizem tentar se concentrar no aspecto positivo das interações culturais, fazendo doações, apoiando projetos locais ou apenas visitando empresas familiares.

Shane Horan, fundador da Rocky Road Travel, disse que visitar o Afeganistão não deve ser visto como um endosso a qualquer governo ou regime político específico. "O objetivo deve ser sempre apoiar as práticas de turismo responsável que contribuam positivamente para a economia local e promovam o respeito e a compreensão mútuos, ao mesmo tempo que permanecem conscientes do contexto político mais amplo no Afeganistão", disse.

De acordo com Horan, não houve nenhuma contribuição das autoridades afegãs sobre o que os grupos turísticos viram ou fizeram e a empresa trabalhou em estreita colaboração com uma organização de direitos das mulheres no Afeganistão. Uma porcentagem do custo da viagem foi destinada ao apoio aos programas desta organização, acrescentou o empresário.

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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