A relação entre o norte-americano Alexander Calder e o espanhol Joan Miró não foi apenas de amizade. Suas obras também mantiveram ponto de contato, nem sempre de maneira direta, mas em um diálogo que diz muito sobre o processo criativo de ambos.
E é essa dinâmica que uma nova exposição no Instituto Tomie Ohtake busca investigar na exposição <i>Calder + Miró</i>. A mostra, que inclui cerca de 150 obras, entre pinturas, desenhos, esculturas e fotografias, já esteve em cartaz em 2022 no Instituto Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro. A curadoria é de Max Perlingeiro.
Durante toda a temporada da exposição, o Instituto Tomie Ohtake vai oferecer uma programação instigada pelas obras e pelos processos criativos dos artistas. As diferentes atividades incluem jogos e ativações lúdicas, oficinas práticas – como de desenho de observação em movimento e de construção de móbiles -, uma programação voltada à exploração sonora das obras, bem como cursos e rodas de conversa que exploram temas como a relação entre vanguarda brasileira e a abstração, o encontro entre arquitetura e artes visuais no Brasil e também a produção de diferentes artistas contemporâneos
Calder + Miró
Instituto Tomie Ohtake.
Av. Faria Lima, 201, Pinheiros. Abre 6ª, dia 21. 3ª a dom., das 11h às 19h. Gratuito. Até 15/9
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>