O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo aprovou na última semana de setembro as contas da gestão Guti referentes a 2022, na mesma semana em que a Câmara Municipal avalizou a aprovação das contas de 2021. Assim como ocorre desde 2017, primeiro ano da atual administração, a Prefeitura de Guarulhos teve todas as suas contas aprovadas.
Na semana passada, as contas de 2021 foram avaliadas pela Câmara Municipal. Com exceção dos vereadores de partidos como PT e PSOL, o candidato a prefeito pelo PL, Lucas Sanches, que sempre votou ao lado da esquerda, que foram contra a atual gestão, todos os demais parlamentares aprovaram as contas de Guti, seguindo a orientação do TCE.
A sequência de aprovações contrasta com as duas gestões anteriores, de Sebastião Almeida (2009-2016) e de Elói Pietá (2001-2008), que eram do PT e migraram para o Solidariedade, por onde o último disputa as eleições municipais. Todas as oito contas de Almeida foram reprovadas pelo TCE, enquanto que seis das oito de Pietá também foram negadas. Desde 2004 Guarulhos não tinha as contas aprovadas pelo tribunal.
“Infelizmente Guarulhos viveu sob administrações que não privilegiaram a correção com os gastos públicos. O ano de 2022 é o sexto seguido em que nossa gestão tem as contas aprovadas por uma entidade independente, o que mostra a seriedade da atual administração”, comentou Guti. As contas de 2023 e 2024 serão avaliadas pelo TCE. As contas de 2022 também deverão ser aprovadas pela Câmara, como vem ocorrendo nos últimos anos.
O relatório do TCE destacou ainda que a Prefeitura de Guarulhos investiu, em 2022, acima do previsto na Constituição Federal em educação e saúde (25% e 15%, respectivamente), bem como os recursos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) foram adequadamente destinados aos profissionais do magistério. O documento relatou, ainda, que os gastos com funcionalismo público não excederam o limite constitucional (60% da receita corrente).