Cinema

LANÇAMENTO – VW traz para o Brasil o novo Golf produzido na Alemanha

Em sua sétima geração, o Golf chega ao Brasil, direto da Alemanha, país que a Volkswagen escolheu para apresentar o novo modelo à imprensa especializada, antes da abertura do Salão de Frankfurt

Segundo o fabricante, o Golf chega para estabelecer novos níveis de tecnologia, sofisticação, esportividade, conforto e segurança no mercado brasileiro. Produzido na fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha, ele chega às concessionárias este mês na versão Highline por R$ 67.990, com câmbio manual de seis marchas, e R$ 74.990 com a transmissão automática DSG de 7 velocidades.

O carro conta com maior espaço, novos sistemas de segurança, equipamentos inéditos para a categoria, novo sistema de direção eletromecânica e um novo sistemas infotainment de última geração com Bluetooth e telas sensíveis ao toque (touchscreen) de série em todos os modelos.

O design do Novo Golf inclui as típicas colunas traseiras (“C”), a linha de teto alongada e as marcantes partes dianteira e traseira. Visualmente, o compartimento de passageiros está mais para trás, criando uma impressão chamada ‘car-backward’ (design com centro recuado). Outro elemento marcante é a nova linha ao longo do ‘ombro’ lateral logo abaixo das janelas. Essa linha, que forma a silhueta do modelo, começa na dianteira, no farol, depois desliza sob o espelho em forma de asa, indo até a janela lateral traseira e ressaltando as proporções premium do Novo Golf. Os arcos das rodas são especialmente salientes, em sintonia com a bitola mais larga.

Sob o capô estão os faróis redesenhados e a faixa da grade do radiador, agora mais estreita. Na parte de baixo, a grade do radiador é emoldurada, à esquerda e à direita do logotipo Volkswagen cromado, por uma barra também cromada, delineando os faróis. As luzes de uso diurno de LED são particularmente marcantes. A entrada de ar é emoldurada por uma área na cor da carroceria que dá ao carro o típico “sorriso” de um Volkswagen. Outro elemento fundamental é a curvatura nas extremidades do para-choque que provoca, se vista de cima, uma mudança na forma.

Mesmo sem o logotipo ou o nome do modelo, a nova geração é reconhecível instantaneamente como um Golf. Isso se aplica tanto aos conjuntos luminosos traseiros (com marcante formato, mais estreito na parte interna e terminando na coluna “C”, na parte externa) como à tampa do porta-malas, que se prolonga muito mais abaixo, e à soleira do compartimento de bagagens, uma das mais baixas na categoria.

Uma borda horizontal com ângulo de reflexão diferente, próxima à parte inferior da tampa do porta-malas, que continua no para-choque, e a soleira do porta-malas correndo em paralelo mais abaixo ressaltam a esportividade em toda a largura do Novo Golf. Esses elementos também correspondem às linhas do para-choque, agora muito mais evidente e “esticado”. O para-choque, em si, é totalmente pintado até a parte de baixo, com apenas o difusor integrado ao seu centro, que também incorpora a ponteira do escapamento, mantido em preto.

Motores

A Volkswagen desenvolveu dois motores completamente novos para o Novo Golf. Todas as versões são equipadas de série com sistema Start-Stop, alerta de perda de pressão dos pneus e com modo de recuperação da energia na frenagem.

Motor 1.4L TSI BlueMotion Technology.

A versão Highline traz o motor 1.4L TSI BlueMotion Technology de 140 cv na faixa de 4.500 rpm a 6.000 rpm. O torque máximo é de 25,5 mkgf na extensa faixa de 1.500 rpm a 3.500 rpm.

Esse motor pode ser combinado à transmissão manual de seis marchas ou à transmissão automática DSG de 7 velocidades com função Tiptronic (que permite ao motorista efetuar as mudanças manualmente, por meio da alavanca de câmbio ou por aletas no volante). Independentemente da transmissão, o Novo Golf Highline acelera de 0 a 100 km/h em 8,4 segundos e alcança 212 km/h de velocidade máxima.

Freios Um item inovador no Novo Golf é o sistema de freios com o recurso “Multicollision Brake”, premiado como a mais importante inovação de segurança do maior automóvel clube da Alemanha (ADAC). Cenário: estudos com pesquisas sobre acidentes descobriram que aproximadamente 25% dos acidentes de trânsito envolvendo danos pessoais são colisões múltiplas – situação em que ocorre um segundo impacto após a colisão inicial.

Esse sistema de frenagem aciona automaticamente os freios do veículo quando ele se envolve num acidente para reduzir de forma significativa a energia cinética residual. O acionamento do sistema de frenagem multicolisões se baseia na detecção da colisão inicial pelos sensores dos airbags. A frenagem do veículo por meio do sistema de freios com o recurso “Multicollision Brake” é limitada pela unidade de controle do ESC (controle eletrônico de estabilidade) a uma desaceleração acentuada. Esse valor é o mesmo do nível de desaceleração gerado pelo City Emergency Brake. Dessa forma, a habilidade do motorista controlar o carro é mantida, mesmo quando a frenagem automática acontece.

O motorista pode se ‘sobrepor’ ao sistema de frenagem com sistema “Multicollision Brake” a qualquer momento. Se o sistema reconhecer que o motorista está acelerando, por exemplo, ele é desligado. Em suma, esse novo sistema de frenagem aplica os freios até que o veículo atinja a velocidade de 10 km/h. A velocidade residual do carro pode ser usada assim para dirigi-lo a um local seguro após o processo de frenagem.

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