Cidades

Professora reclama de casa derrubada em terreno no Pimentas

Meio Ambiente alega que ocupação do local é irregular

A derrubada de uma residência é alvo de briga entre Quitéria Nunes Souza, que leciona no ensino secundário pelo Estado, e a Prefeitura. Ela construía uma casa para a filha no Bairro dos Pimentas – nas proximidades da avenida Sacramento. A educadora possui documentos de compra e venda e impostos da área pagos, mas a Administração Municipal alega que o loteamento da área é irregular.

Segundo Quitéria, a região em que estava construindo a casa é uma área esquecida pelo Governo Municipal e hoje usada para práticas ilícitas. "O local é utilizado para tráfico de drogas, despejo de animais silvestres e até desova de cadáveres. Há no Fórum um processo para regularização da área, logo não poderiam ter derrubado sem definição judicial", destaca.

Além disso, a moradora contesta a conservação do córrego próximo da construção e salienta o desrespeito ao meio ambiente. "A água deste córrego era cristalina e, com o pouco caso das administrações municipais, ficou totalmente poluído, fato este que culmina em desrespeito ao meio", reclama.

Ocupação irregular – A Secretaria de Meio Ambiente, por meio do secretário Alexandre Kise, esclarece que a residência demolida na região do Bairro dos Pimentas ocorreu por se tratar de um loteamento clandestino e a ocupação do solo ser irregular. Ele também destaca que o ato realizado pela moradora pode ser considerado crime de parcelamento ilegal.

O secretário afirma ainda que desconhece qualquer processo para a regularização da área. No entanto, declara ser direito de Quitéria acionar a Justiça, caso a moradora acredite que tenha sido lesada.

Ele ainda salienta ser aquela uma área problemática pela diversidade de crimes ambientais na região, como derrubada de árvores, aterro sem autorização e supressão da vegetação.

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