Cidades

Imóvel abandonado na Avenida Paulo Faccini é desocupado e lacrado pela SDU

A Prefeitura de Guarulhos, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, iniciou, às 6h da manhã desta quarta-feira, 10/04, uma ação de lacração física do imóvel abandonado na Avenida Paulo Faccini, altura do número 3.465, entre o Bosque Maia e o restaurante McDonald’s. Doze pessoas dormiam no local no momento da ação e foram abordados pela Guarda Civil Municipal (GCM).
 
O imóvel, que sediou por anos a locadora Blockbuster e as Lojas Americanas, virou ponto de consumo e tráfico de drogas, além de abrigo para moradores de rua. Segundo o chefe de divisão Ronaldo Henrique da Silva, da SDU, o proprietário do imóvel enfrenta uma briga judicial com a Americanas e, por isso, não cuidou do local.
 
A Prefeitura interditou o imóvel em fevereiro e, após nova notificação, o proprietário solicitou mais tempo para solucionar o caso. Foi quando a SDU optou pela lacração com alvenaria, levando em conta a falta de segurança e insalubridade.
 
A GCM foi a primeira a chegar ao local nesta quarta e abordou as pessoas que dormiam no imóvel, entre elas, uma mulher grávida de quatro meses e dois adolescentes. Os guardas apreenderam objetos usados para consumir drogas.
 
Agentes da Assistência Social estiveram no local e também fizeram o atendimento aos moradores. Apenas um adolescente de 16 anos aceitou ser acolhido ao Albergue Municipal. Outra pessoa preferiu procurar sozinha o abrigo no mesmo dia. Os demais permaneceram no canteiro central da Paulo Faccini, observando a ação.
 
Servidores da Proguaru iniciaram a limpeza do local por volta das 7h30. Havia muito lixo acumulado no imóvel. A lacração está marcada para a tarde desta quarta, assim que a Proguaru terminar a limpeza.
 
Adenilson Marassatti, de 49 anos, é proprietário de uma banca de jornais instalada próximo ao prédio. Ele conta que fez diversas denúncias formais pedindo a lacração do imóvel. Os problemas eram constantes, segundo ele. “O movimento caiu 80%. As pessoas que passam por aqui têm medo. Alguns dos moradores coagem os pedestres”, afirmou.
 

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