Cidades

A estrela brilha

O grande prêmio da Malásia praticamente foi definido em suas seis primeiras voltas, mais especificamente na largada, na quarta volta e na sexta, tudo isso em favor das Maclarens de Alonso e Hamilton.


As estrelas prateadas dos carros de Ron Dennis (não o via tão eufórico, desde a época,  que Senna ganhava provas das Williams “de outro planeta” com carros visivelmente inferiores) fizeram dobradinha, já em sua segunda corrida com sua dupla de pupilos.


Alonso ultrapassou o pole Felipe Massa na largada e na primeira curva conseguiu o escudo de seu companheiro Hamilton (o melaninado parece ter dez anos de F1) que manteve a linha de dentro da pista e ficou com a preferência da curva tomando a segunda colocação de Massa.


O brasileiro – em uma mistura de consciência, mas afobado e afoito, sabia que para tentar chegar em Alonso, que abria mais de meio segundo por volta, teria que passar o inglês. Tentou na quarta volta e tomou um xis, poderia ter esperado as duas grandes retas para tentar novamente, mas no sexto giro na curva Langkawi, Massa retardou a freada e acabou saindo da pista, perdendo inclusive posições para seu companheiro Kimi “Ice man” Raikkonen (o cara parece uma geladeira mesmo, congelou atrás de Hamilton, o brasileiro pelo menos tentou, é meio cedo para pensar somente em marcar alguns pontos para o campeonato, ainda temos quinze provas pela frente)  e para a BMW de Heidfeld (já escrevi aqui, ohhh… alemãozinho de sorte e protegido, primeiro quase aposentado na antiga Jordan, foi para a Williams levado pelo então motor BMW e a agora equipe BMW fez um  carro que vai dar dor de cabeça para as grandes equipes).


As Renaults surpreenderam (mas nem tanto) após uma classificação pra lá de razoável, Físico e Kovalainen completaram a prova em sexto e oitavo com o finlandês marcando o primeiro ponto de sua carreira na F1(desta vez cometeu apenas dois erros e passou ileso pelas palavras do Menager Briatore).


Entre eles a Toyota de Trulli que se mostrou mais uma vez, não ser tão ruim assim já seu companheiro Ralf fez um único comentário ao final.


“Hoje deu tudo errado”, finalizou o tedesco.


Williams, Red Bull, até que andaram bem, Rosberg foi traído pelo motor, Wurz fez uma boa corrida, só que como largou no fundo do pelotão. Webber como sempre, muito bem na classificação, nem tanto na corrida, já Coulthard abandonou por um problema inusitado, alegando que após sua primeira parada o pedal do freio pegava na barra de direção, tornando impossível pilotar o carro.


Na Honda a coisa está feia. Parece que eles estão andando para trás, apesar de Barrichello ter feito uma boa corrida (claro que com o carro que tem nas mãos é o máximo que poderia fazer) pelo fato de largar em último e ainda chegar novamente à frente de seu companheiro.


Super Aguri, Toro Rosso e Spyker, as duas primeiras se comparar com suas primas ricas não estão tão ruim assim, mas continuam no fundo do pelotão. O time laranja sequer conseguiu completar mais de oito voltas da prova (não precisa falar mais nada).


Bastidores….


Briga de foice entre Ferrari, Honda e Maclaren, tudo por causa de Ross Brawn.


Todo mundo está querendo o mago da estratégia em seu time, o bicho vai pegar….. .


Neste final de semana, acontece  o GP do Bahrein, até lá.


Um grande abraço a todos.


Fabio Sylvestre

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