Os juros futuros fecharam a sexta-feira, 17, em queda, com destaque para a ponta curta da curva a termo, em que as taxas caíram de forma expressiva. Segundo operadores, o mercado devolveu a alta da véspera, que, uma vez influenciada por fatores técnicos relacionados ao grande leilão de papéis prefixados do Tesouro, foi considerada fora do contexto econômico. Hoje, a despeito da valorização do dólar, as taxas recuaram estimuladas ainda por dados de inflação bastante benignos, que aceleraram a montagem de posições para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem.
Ao término da negociação regular, boa parte dos contratos estava nas mínimas. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2017, que melhor capta as apostas para a próxima decisão do Copom, fechou com taxa de 12,200% (mínima), de 12,225% no ajuste de ontem. A taxa do DI janeiro de 2018 também encerrou na mínima, a 10,565%, ante 10,635% no ajuste anterior. A taxa do DI janeiro de 2019 caiu de 10,16% para 10,07%. O DI janeiro de 2021 encerrou a 10,27% (mínima), de 10,34%.
Pela manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pela segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) em fevereiro desacelerou para 0,02%, de 0,76% de janeiro. Ainda, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o IPC atingiu 0,02% na segunda quadrissemana do mês, após 0,18% na primeira.
Às 16h35, o dólar à vista era negociado em alta, de 0,42%, aos R$ 3,0959, mas ainda abaixo dos R$ 3,10. Nas ações, o Ibovespa caía 0,28%, aos 67.627,80 pontos.