Depois da decepcionante participação no primeiro dia das finais da etapa da Croácia da Copa do Mundo de Ginástica Artística, no sábado, quando não subiu nenhuma vez ao pódio, a seleção brasileira da modalidade se reabilitou neste domingo. Conquistou cinco medalhas, com direito a três de ouro, e encerrou de maneira positiva a disputa em Osijek.
Campeão olímpico e mundial nas argolas, Arthur Zanetti confirmou o favoritismo na prova, somou 14,900 pontos e ficou com a primeira colocação, com boa vantagem sobre o russo Nikita Simonov (14,400) e o israelense Eyal Glazer (14,233), respectivamente segundo e terceiro. Francisco Barretto também participou da final, mas foi apenas o sétimo (12,800).
No feminino, por sua vez, as ginastas brasileiras brilharam ao conquistarem duas “dobradinhas”. Na trave, Thaís Fidelis fez 13,467 pontos e ficou com a medalha de ouro, enquanto Flávia Saraiva somou 12,933 e foi bronze. Já a russa Anastasiia Iliankova (13,333) levou a prata.
E, no solo, mais uma vez, Thaís ficou com a primeira posição ao fazer 13,733 pontos, deixando Flávia com a prata, ao somar 13,633. Completou o pódio a russa Liliia Akhaimova (13,500).
A equipe brasileira ainda teve a participação de Francisco Barreto na final da barra fixa, mas ele foi apenas o sétimo, com 13,533 pontos. O croata Tin Srbic (14,367), o holandês Bart Deurloo (14,333) e o russo Sergei Eltcov (14,100) ficaram nas três primeiras colocações.
Iniciando um novo ciclo olímpico para os Jogos de Tóquio, em 2020, os atletas da seleção brasileira estão passando por adaptações em suas séries, buscando adequações ao novo código de pontuação. E o trabalho tem sido proveitoso: além das cinco medalhas na Croácia, a equipe havia conquistado quatro pódios na etapa anterior, disputada na Eslovênia.