Economia

Ata fica em segundo plano e juros fecham em baixa, alinhados ao dólar

Os juros futuros fecharam a sessão regular desta terça-feira, 22, em baixa, refletindo, mais uma vez, o desempenho positivo do câmbio doméstico. Boa parte dos principais contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) bateu mínimas na última hora da sessão, em linha justamente com a aceleração do recuo do dólar, que também atingia os menores patamares do dia, na casa dos R$ 3,63. Nas mesas de operação, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) ficou em segundo plano, por ser considerada “sem novidades”.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,585%, de 6,637% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,66% para 7,52% e a do DI para janeiro de 2021, de 8,79% para 8,66%. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou a 10,00%, de 10,07%.

A sessão desta terça-feira no mercado de juros foi considerada mais “técnica”, apesar de a agenda ter a ata como destaque. O dólar em queda e a melhora do apetite pelo risco no exterior ajudaram a atrair fluxo para o mercado, com retomada de algumas posições vendidas que haviam sido zeradas na semana passada após a decisão do Copom de manter a Selic em 6,50%, contrariando a sinalização de corte dada pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. “Houve uma descompressão após a finalização da zeragem das posições, o que conferiu ao mercado um posicionamento técnico mais tranquilo, com o câmbio e Treasuries em níveis bem comportados ajudando”, disse o trader da Quantitas Asset, Matheus Gallina.

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