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Atlético-MG perde do Figueirense, mas avança nos pênaltis na Copa do Brasil

Em noite de homenagens a Bebeto de Freitas, o Atlético Mineiro voltou a contar com o protagonismo do goleiro Victor para avançar na Copa do Brasil. O herói do título da Copa Libertadores de 2013 fez a diferença nas cobranças de pênaltis que garantiram o Atlético na quarta fase, após derrota para o Figueirense por 2 a 1, no tempo normal, no Independência, em Belo Horizonte.

Victor fez duas defesas, nas cobranças de Jorge Henrique e Diego Renan, e selou o triunfo por 4 a 2 nas penalidades. Com a bola rolando, o Figueirense saiu na frente, mas cedeu o empate ainda no primeiro tempo. No segundo, o time catarinense anotou o segundo, o que forçou a disputa de pênaltis porque o jogo de ida terminou com vitória do Atlético, por 1 a 0, em Santa Catarina – gols marcados fora não valem mais como critério de desempate.

O Atlético Mineiro vai conhecer seu próximo adversário na competição nacional na próxima segunda-feira, quando a CBF sorteará os confrontos da quarta fase, em sua sede, no Rio de Janeiro.

A partida desta quarta foi antecedida de homenagens a Bebeto de Freitas, ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei que foi prata em Los Angeles-1384 e ex-presidente do Botafogo. Bebeto, que era dirigente do Atlético, morreu nesta terça-feira enquanto trabalhava no CT do Galo.

Em clima de luto, o Atlético homenageou Bebeto com imagens no telão e um minuto de silêncio, antes de aplausos efusivos nas arquibancadas do Independência. Todos os jogadores atleticanos jogaram com o nome do homenageado estampado na parte frontal da camisa. O Figueirense, por sua vez, entrou em campo com uma faixa para exaltar a trajetória de Bebeto.

Quando a bola rolou, o Figueirense foi para cima e impor pressão nos primeiros 20 minutos, mesmo após perder o zagueiro Cleberson por lesão logo aos 4 – Eduardo Bauermann entrou em seu lugar. Criando boas chances de gol, o time catarinense deu trabalho a Victor. O goleiro, contudo, não conseguiu evitar o gol de Zé Antônio, em forte cobrança de falta, aos 21.

O resultado parcial levava o duelo para os pênaltis. Mas o Atlético se desvencilhou da pressão inicial do Figueirense e foi para o ataque. O empate acabou vindo apenas cinco minutos depois. Adilson acionou Ricardo Oliveira pela esquerda, em posição regular. O atacante bateu rasteiro, no canto, e decretou o empate no placar.

O gol dos anfitriões desequilibrou a partida e deixou o Atlético mais à vontade em campo. No final do primeiro tempo, o Atlético já era mais ofensivo e dava mais trabalho ao goleiro Denis.

O panorama se seguiu no segundo tempo. Luan e Otero davam movimentação ao ataque atleticano, que exigia maior atenção dos catarinenses. Mais contido, o time de Florianópolis não conseguia imprimir o ritmo da etapa inicial.

O Atlético jogava melhor e parecia mais perto da classificação quando, aos 25, o Figueirense voltou a surpreender. André Luiz, em situação de pivô, conteve a marcação atleticana quase na pequena área e Leonardo Silva, sentado, em vez de afastar, acabou entregando nos pés de Jorge Henrique, que bateu rasteiro e deixou novamente os visitantes na frente.

O novo gol dos catarinenses fez o Atlético buscar novamente o ataque, na tentativa de marcar o segundo gol e selar a classificação sem precisar passar pelas penalidades. Mas o Figueirense se segurou na defesa e levou o duelo para a definição nos pênaltis.

Na disputa, Victor defendeu as finalizações de Jorge Henrique e Diego Renan. André Luiz e Cedrón foram os únicos a superar o goleiro atleticano nas cobranças do Figueirense. Pelo Atlético, marcaram Fábio Santos, Ricardo Oliveira, Tomás Andrade e Luan, selando a classificação.

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