Estadão

Bolsas da Ásia fecham na maioria em alta, mas com Xangai praticamente estável

Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão em geral positivo. Entre os principais, Xangai terminou praticamente estável, enquanto Tóquio exibiu mais força, em quadro de expectativa pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), mais tarde nesta quarta-feira, 14.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,01%, em 3.176,53 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,09%, a 2.143,15 pontos. O mercado acionário chinês chegou a mostrar quadro mais positivo em parte do pregão, porém teve fôlego curto, ainda com ajustes para baixo entre algumas ações, após um rali gerado pela retirada por Pequim de parte das restrições para conter a covid-19. Investidores aguardam uma reunião de política econômica dos principais líderes do país nesta semana, que deve dar o tom das prioridades para o próximo ano. Entre as ações, os setores de telecomunicações e biotecnologia estiveram mais pressionados, enquanto papéis ligados ao consumo continuaram a subir.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei terminou com ganho de 0,72%, em 28.156,21 pontos. A inflação ao consumidor abaixo do esperado ajudou no mercado japonês, antes da decisão de hoje do Fed. Lasertec subiu 3,4% e Tokyo Electron, 1,9%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi registrou alta de 1,13% em Seul, a 2.399,25 pontos. Ações dos setores químico e de biotecnologia estiveram entre os maiores ganhos, com expectativa pela decisão do Fed também nesse mercado. Samsung Electronics teve ganho de 1,3%. Em Taiwan, o índice Taiex subiu 1,49%, para 14.739,36 pontos.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou com ganho de 0,67%, em 7.251,30 pontos. Todos os setores subiram no mercado acionário australiano, ajudado pelo quadro nos EUA, com inflação abaixo do esperado no país em novembro. Ações ligadas a ouro, lítio, minério de ferro e carvão avançaram, recuperando perdas do pregão anterior, enquanto o setor de energia subiu mais de 1%, apoiado pelos ganhos do petróleo. Com informações da Dow Jones Newswires.

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