Bolsas de NY fecham em baixa, após recordes recentes

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira, 19, após uma semana de altas que levou o Dow Jones e o S&P 500 a renovarem recordes históricos na sexta-feira. Além da realização de lucros, o mercado observou balanços corporativos, com destaque para a Coca-Cola, e na expectativa por IBM e United Airlines, com divulgação de resultados prevista para depois do fechamento do pregão. Um dos setores com as principais baixas foi o de tecnologia, com a Tesla apresentando perdas após um acidente envolvendo um veículo fabricado pela empresa.

O Dow Jones caiu 0,36%, a 34.077,63 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,53%, a 4.163,26 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 0,98%, a 13.914,77 pontos.

A LPL Markets aponta um começo de semana com "leve baixa", após as recentes altas, e com atenção aos resultados de mais de 80 empresas do S&P 500 que serão divulgados nos próximos dias. Algumas das principais baixas nesta segunda vieram do setor de tecnologia. Facebook (-1,29%), Amazon (-0,81%), e Twitter (-3,11%) recuaram. Tesla caiu 3,40%, após um veículo fabricado pela empresa provocar um acidente que matou duas pessoas em Houston no final de semana, com as investigações apontando para o carro estar sem direção no momento da colisão. Já as ações da Gamestop tiveram alta de 6,26% após a empresa divulgar um plano de sucessão de CEO.

Nos balanços, a LPL Markets aponta que os números até agora sugerem resultados acima do esperado, em especial no setor financeiro, que teve 94% das empresas superando as estimativas.

A Coca-Cola divulgou nesta segunda lucro líquido de US$ 2,25 bilhões entre janeiro e março deste ano, abaixo dos US$ 2,78 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Já o lucro por ação nos primeiros três meses de 2021 alcançou US$ 0,55, acima dos US$ 0,50 estimado por analistas entrevistados pela FactSet. As ações da empresa fecharam em alta de 0,60%.

Investidores também acompanham notícias sobre a vacinação nos EUA. Anthony Fauci, referência nas questões da pandemia de covid-19, destacou no domingo em entrevista à <i>CBS</i> que acredita que as autoridades devem liberar o imunizante da Johnson & Johnson até a próxima sexta-feira. O uso da vacina está suspenso no país após relatos de casos de trombose. Nesta segunda, as ações da J&J tiveram alta de 0,25%. Apesar de um cenário em que 50% dos adultos já receberam ao menos uma dose de imunizante, o número de novas infecções nos EUA voltou a crescer na última semana, em meio uma tendência global de piora no quadro pandêmico.

Bolsas de NY fecham em baixa após recordes recentes

As bolsas de Nova York fecharam em queda o pregão desta segunda-feira, 12, com investidores embolsando lucros após recordes recentes em alguns dos principais índices acionários nova-iorquinos. O avanço dos juros dos Treasuries pesou sobre ações de companhias de tecnologia, pressionando o Nasdaq. Investidores ainda ficam à espera de dados da inflação americana, que saem amanhã, e da temporada de balanços nos Estados Unidos, que esta semana terá resultados divulgados por grandes bancos americanos, como JPMorgan Chase, Goldman Sachs, Bank of America e Citibank.

O Dow Jones fechou em baixa de 0,16%, aos 33.745,40 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,02%, aos 4.127,99 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,36%, aos 13.850,00 pontos.

Os índices operaram em queda durante quase toda a sessão. O pouco apetite ao risco de investidores ocorre após recordes de fechamento na sexta-feira passada do Dow Jones e S&P 500 – este último chegou a operar no positivo hoje e renovar sua máxima histórica intraday, em movimento que acabou não se sustentando. Já o Nasdaq acumulou o pior desempenho entre os três principais índices da bolsa de NY, com a alta nos rendimentos dos Treasuries contribuindo para a queda das ações de algumas big techs.

A Apple, ação de maior peso do Nasdaq, fechou em queda de 1,32%, seguida por Alphabet (-1,15%), empresa controladora do Google, e Facebook (-0,29%). Já a Intel despencou 4,18%, após a Nvidia (+5,62%) anunciar que irá fabricar um novo modelo de processadores para computadores de data centers, competindo com a Intel em um mercado que, atualmente, é dominado pela companhia. Contrariando o movimento geral do setor, Tesla (+3,69%) e Amazon (+0,21%) registraram avanço, enquanto a Microsoft terminou próxima à estabilidade, em alta de 0,02%.

Ações de companhias petroleiras também acumularam perdas hoje, diante de preocupações com a recuperação da demanda por petróleo por causa do recrudescimento da pandemia de covid-19 na Europa e em países emergentes. A Chevron teve baixa de 1,11%, enquanto a ExxonMobil recuou 0,66% e a ConocoPhillips, 0,72%.

O papel da Boeing estendeu o ritmo recente de queda e fechou em baixa de 1,13% hoje, ainda diante das incertezas quanto ao seu modelo 737 MAX, além da piora da pandemia em algumas regiões do mundo.

Também repercutiu entre investidores falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, que afirmou em entrevista à emissora de TV <i>CBS</i>, transmitida ontem, que a economia americana está em um "ponto de inflexão positivo". Powell ainda rechaçou a possibilidade de um aumento nas taxas de juros ainda em 2021.

O presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, por sua vez, prevê uma alta nos Fed funds apenas em 2023. Ele afirmou também que a principal preocupação no momento deve ser recuperar a economia dos EUA, deixando o déficit orçamentário, que atingiu US$ 660 bilhões em março, em segundo plano.

Amanhã, os investidores ficarão de olho na divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em março. A mediana das estimativas de analistas consultados pelo <b>Projeções Broadcast</b> aponta para um avanço de 0,5% da inflação americana no mês passado, na comparação com fevereiro.

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