Estadão

Bolsas de NY fecham em baixa, após sessão volátil e com piora na reta final

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa modesta, nesta quarta-feira, 22. Após uma abertura em queda, os índices ganharam fôlego e passaram a subir, em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, mas oscilaram adiante e, no fim do dia, voltaram ao território negativo.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,15%, em 30.483,13 pontos, o S&P 500 caiu 0,13%, a 3.759,89 pontos, e o Nasdaq recuou 0,15%, a 11.053,08 pontos.

O presidente do Fed reafirmou o compromisso da instituição com o controle inflacionário. Para Powell, é possível que o BC tenha sucesso no aperto monetário sem causar recessão, embora ele tenha admitido que isso pode ainda ocorrer. Estudo do próprio Fed apontava para o risco de contração econômica nos EUA e vários analistas, como hoje o Rabobank, têm mencionado a possibilidade.

Em meio às declarações de Powell, houve ganho de fôlego nas bolsas de Nova York, com ambiente modestamente positivo, mas longe de qualquer euforia. À tarde, o quadro voltou a piorar. Entre os setores do S&P 500, energia exibiu queda forte, em jornada negativa para o petróleo e após alta forte nesses papéis no pregão anterior. Hoje, em Washington o presidente Joe Biden pediu ao Congresso que retire por três meses um imposto sobre a gasolina, para ajudar os consumidores americanos, além de pedir colaboração das empresas do setor.

Os setores de tecnologia, financeiro e industrial também caíram, enquanto serviços de comunicação, saúde e concessionárias estiveram entre as altas. Entre os bancos, Citigroup caiu 1,58%, Bank of America recuou 0,76% e JPMorgan, 0,56%. Apple caiu 0,38%, Amazon subiu 0,25% e Twitter teve baixa de 0,98%.

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