Estadão

Bolsas de NY fecham em queda, com aperto monetário no radar e techs sob pressão

Os mercados acionários de Nova York terminaram o dia em baixa, nesta segunda-feira, 29, estendendo o tombo da sexta-feira. Ainda continuava a influenciar a perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos, que tende a ser negativa para as ações. Hoje, o setor de tecnologia esteve entre os mais pressionados nas bolsas americanas, mas o de energia exibiu ganho forte, apoiado pelo petróleo.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,57%, em 32.098,99 pontos, o S&P 500 caiu 0,67%, a 4.030,61 pontos, e o Nasdaq recuou 1,02%, a 12.017,67 pontos.

Em dia sem indicadores importantes, investidores já se preparavam para a publicação do relatório mensal de empregos (payroll) da sexta-feira, mais um componente importante para a próxima decisão do Fed. No monitoramento do CME Group, chegava a 74,5% no fim desta tarde a chance de uma alta de 75 pontos-base em 21 de setembro, e estava em 25,5% a chance de uma elevação de 50 pontos-base.

Entre os dirigentes do Fed, Neel Kashkari (Minneapolis) se disse hoje "feliz" com a reação dos mercados ao discurso da sexta-feira do presidente do BC americano, Jerome Powell. Segundo Kashkari, ficou clara a disposição do Fed para levar a inflação de volta à meta de 2%.

Nas bolsas, o tom negativo predominou em parte do dia, mas os índices chegaram a flertar com o azul em parte da tarde, para depois voltar ao vermelho. O setor de energia foi destaque positivo, ante os ganhos do petróleo. Já algumas ações de tecnologia estiveram sob pressão. Entre alguns papéis de peso, Apple caiu 1,37%, Microsoft recuou 1,07% e Intel, 1,26%. Meta fechou em baixa de 1,61%, Amazon perdeu 0,73% e Alphabet, 0,83%. Entre os bancos, Citigroup caiu 0,82% e Morgan Stanley, 1,68%. Já Boeing subiu 0,54% e, entre as petroleiras, Chevron avançou 0,75% e ExxonMobil teve ganho de 2,30%.

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