Economia

Bolsas fecham em direções distintas em NY, sob influência de petróleo e balanços

As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta terça-feira, 14, em direções distintas, com a alta do petróleo impulsionando as empresas de energia e balanços corporativos mistos.

O índice Dow Jones teve alta de 0,33%, aos 18.036,70 pontos, e o S&P 500 avançou 0,16%, aos 2.095,84 pontos. Na contramão, o Nasdaq caiu 0,22%, aos 4.977,29 pontos.

As ações das empresas de energia foram as que mais se destacaram na sessão. Isso porque o petróleo teve alta firme, impulsionado pela proposta do Irã para que Opep reduza sua produção. Os papéis da Chevron subiram 2,20%.

Apesar da alta das empresas de energia, o pregão foi de negociações moderadas, prevalecendo a cautela dos investidores antes dos resultados trimestrais das companhias norte-americanas. Em termos gerais, os operadores estão se preparando para um período de ganhos fracos, com empresas sendo prejudicadas pelo dólar mais forte e por preços mais baixos do petróleo.

Além disso, a falta de uma direção precisa sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tem colocado um freio nas negociações nos últimos dias.

“Nós realmente temos visto a atividade dos clientes dos EUA cair drasticamente à medida que eles esperam por mais clareza sobre a orientação da política monetária do Fed”, afirmou Joe Spinelli, diretor de negociações de ações para as Américas do Deutsche Bank.

No noticiário corporativo, as ações do JPMorgan subiram 1,56%, após o maior banco dos EUA em ativos informar que teve um lucro líquido de US$ 5,91 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Mas os papéis do Wells Fargo cederam 0,73%, com o anúncio de que a instituição reportou a primeira queda anual no lucro após 18 trimestres consecutivos de avanços nos ganhos.

As ações da Johnson & Johnson tiveram leve recuo de 0,03%, com a empresa afirmando que a queda de 8,7% do lucro líquido, para US$ 4,32 bilhões, foi causada por efeitos cambiais. Fonte: Dow Jones Newswires.

Posso ajudar?