A Bovespa fechou em queda nesta terça-feira, 14, conduzida principalmente pelo fraco desempenho dos papéis de bancos durante o dia e por um movimento de realização de lucros após três dias de ganhos consecutivos. No fim, o Ibovespa caiu 0,48%, aos 53.981,92 pontos. O volume de negócios somou R$ 6,789 bilhões, segundo dados preliminares.
No fechamento, as ações do bancos acabaram em direções divergentes, ainda repercutindo a decisão anunciada ontem pela agência de classificação de risco Fitch de revisar para negativa a perspectiva dos ratings do BNDES, da Caixa, do Banco do Brasil, do Bradesco e do Itaú Unibanco. BB ON, -0,74%; Bradesco ON, -1,02%; Bradesco PN, +0,84%; e Itaú Unibanco PN, estável.
As ações PN da Gol lideram as altas do Ibovespa, com ganho de 7,41%, impulsionadas pela queda do dólar ante o real, segundo operadores.
Os papéis PNA da Vale ficaram em segundo lugar entre os maiores ganhos do dia (+5,03%), ajudadas pela recuperação dos preços do minério de ferro para um patamar acima dos US$ 50,00. Vale ON, +2,80%.
Petrobras também ficou entre os destaques de alta. O conselho da estatal anunciou que vai analisar o balanço auditado em reunião marcada para o próximo dia 22. Petrobras ON subiu 0,24% e Petrobras PN, 1,79%.
Entre os indicadores divulgados hoje, vale destacar os dados das vendas no varejo dos Brasil e dos EUA. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas no comércio varejista recuaram 0,1% no conceito restrito, na margem, abaixo da mediana das estimativas (+0,15%). As vendas no conceito ampliado cederam 1,1%, contudo, acima da mediana (-1,30%).
Nos EUA, as vendas subiram 0,9% entre fevereiro e março, menos que a elevação de 1,1% estimada pelos economistas.
Em Wall Street, as bolsas fecharam com sinais divergentes. O Dow Jones e o S&P-500 subiram 0,33% e 0,16%, respectivamente, ajudados pela recuperação do petróleo e por alguns balanços positivos. O Nasdaq caiu 0,22%.