Cidades

Brasil perde cinco posições no ranking mundial de IDH

País agora ocupa posição 84 entre 189 países analisados em termos de Desenvolvimento Humano. Média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia

O Brasil caiu cinco posições no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano em 2019, quando comparado ao ano anterior, ainda que seu desempenho tenha tido uma leve melhora.

O resultado consta no Relatório de Desenvolvimento Humano, do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), divulgado nesta terça-feira, 15/12.

Considerando os 189 países analisados, os brasileiros aparecem agora na posição 84, em vez da 79 – que ocupavam em 2018 após perder uma posição no ranking. Isso apesar de o índice ter subido de 0,762 para 0,765.

Não há motivos para grande otimismo quando é feita uma comparação com países da América do Sul. A média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia.

Chile (43) – 0,851

Argentina (46) – 0,845

Uruguai (55) – 0,817

Peru (79) – 0,777

Colômbia (83) – 0,767

Brasil (84) – 0,765

Suriname (97) –0,738

Paraguai (103) – 0,728

Bolívia (107) – 0,718

Venezuela (113) –0,711

Guiana (122) –0,682

Já em comparação com outros Brics, grupo de países emergentes do qual faz parte, o Brasil perde para a Rússia, mas aparece à frente de China, África do Sul e Índia.

Entenda o IDH

Até 1990, quando o IDH foi criado, o Produto Interno Bruto (PIB) era o principal indicador usado para comparar países. O problema é que o PIB é um número da dimensão da economia de um país, mas não traz nenhuma informação sobre outros aspectos da vida naquela nação.

No cálculo são computados três indicadores diferentes dos países:

·       A expectativa de vida;

·       A renda média per capita (divide-se o Produto Interno Bruto pela população);

·       Quantos anos as pessoas no país estudaram (esse componente é separado em dois: a média de anos que os adultos com mais de 25 anos estudaram e uma previsão de quantos anos as crianças antes da vida escolar deverão estudar).

Com informações do G1

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