Estadão

China deve ao menos não interferir em sanções contra Rússia, diz von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou nesta sexta-feira o papel da China para ajudar a resolver a crise na Ucrânia, após conversas entre graduadas autoridades do bloco e da potência asiática. Durante entrevista coletiva da União Europeia, ela disse que a China tem "uma responsabilidade especial" diante da guerra russa na Ucrânia, por ser um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Além disso, afirmou que a China deve, "se não apoiar, ao menos não interferir em sanções contra a Rússia".

Von der Leyen reafirmou o apoio da UE à Ucrânia, diante da "agressão injustificada dos russos contra o vizinho.

Também presente na coletiva, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu a importância de se pressionar o Kremlin, para que o governo russo negocie a situação na Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia ainda comentou o fato de que a China tem enfrentado surtos da covid-19, com a variante Ômicron.

Segundo ela, a UE está disposta a colaborar para que o país tenha mais acesso às vacinas consideradas mais eficientes contra a doença, com tecnologia de RNA mensageiro.

As autoridades da UE também lembraram que há divergências com Pequim, mas comentaram que veem espaço para avanços em algumas frentes, destacando por exemplo a cooperação "construtiva em questões ambientais".

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