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Com Baile na Favela, guarulhense brilha na ginástica em Tóquio

Ao som de “Baile de Favela”, a brasileira Rebeca Andrade está nas finais de solo, salto e individual geral, na ginástica artística feminina dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. A atleta de 22 anos, natural de Guarulhos, em São Paulo, deu show e causou na apresentação solo, ao som do funk “Baile de Favela”, hit de MC João. Feliz, ela recebeu a nota 14.066 e ficou em segundo lugar na disputa do individual geral, atrás apenas da grande estrela da ginástica, Simone Biles, dos Estados Unidos.

Antes do solo, a dupla brasileira se apresentou na trave. Nesse aparelho, Flávia Saraiva foi a melhor e conseguiu a qualificação para disputar a final da modalidade ao receber a nota 13.966. Rebeca ficou com 13.733. Apesar da nota excelente, Flávia se machucou e saiu da disputa sem se competir nos dois aparelhos seguintes (salto e barras assimétricas).

No terceiro aparelho, o salto, Rebeca fez dois saltos e recebeu notas 15.400 e 14.800, tendo média de 15.100, pontuação suficiente para qualificá-la à final. A ginasta fechou sua apresentação nas barras assimétricas, ganhando nota 14.200, o que deu a ela o necessário para também disputar a final do individual geral.

Com a incrível apresentação de Rebeca Andrade no solo, o “Baile de Favela” figurou entre os assuntos mais comentado do Twitter. O funk, de MC João foi lançado em 2015 e mudou completamente a vida de João Israel Simeão, o MC João.

A música que lista bailes funk da periferia de São Paulo com um refrão impossível de tirar da cabeça, nasceu em uma casa espaçosa. O imóvel não fica na favela, tem piscina, dois andares bem decorados e varanda com vista para a Zona Norte da cidade. É a sede da GR6, empresa que gerencia uma equipe de garotos anônimos no resto do Brasil, mas tratados como estrelas nos tais bailes paulistanos. MC João, na época, era a revelação do time.

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