O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse na madrugada desta segunda-feira, 18, que espera que a presidente Dilma Rousseff seja afastada do cargo no dia 11 de maio.
Ele demonstrou confiança de que a oposição terá votos suficientes tanto para o afastamento provisório da petista quanto para a saída em definitivo do cargo. O senador explicou que a comunicação da Câmara pela admissibilidade do impeachment chegará ao Senado nesta segunda-feira e será lida em plenário na terça-feira, 19, dia em que uma comissão de 21 parlamentares será criada.
A partir desse momento, a Casa terá dez dias úteis para confirmar a admissibilidade do processo. Para isso, será necessária a maioria simples dos votos, ou pelo menos 41 senadores.
Caso haja a confirmação, Dilma é afastada do cargo por 180 dias para que haja o julgamento de mérito. Para o impeachment, em uma segunda sessão, são necessários dois terços dos votos, ou 54 parlamentares. “Chegaremos aos 54 votos para o afastamento definitivo”, disse Cunha Lima.