Economia

Cresce a intenção de compra de presentes para o Dia das Crianças, diz pesquisa

70% dos consumidores disseram que irão comprar presentes para comemorar o Dia das Crianças em 2018, o que representa um aumento de cinco pontos percentuais em relação a data anterior, conforme constatou a Boa Vista SCPC, em sua pesquisa de hábitos de consumo e pretensão de compra para o Dia das Crianças.
 
Realizada com cerca de 1.800 consumidores, em todo o país, entre os meses de agosto e setembro, a pesquisa identificou ainda que 42% dos consumidores pretendem gastar um valor superior ao ano anterior. Outros 37% a mesma quantia que em 2017, e 21% afirmaram que irão gastar menos.
 
Dos que disseram que irão comprar presentes, mas que pretendem gastar menos ou o mesmo valor do ano passado, 31% afirmaram que o motivo é a contenção de despesas. O segundo motivo, que passou de 19% para 27% de 2017 para 2018, é a necessidade de priorizar o pagamento de outras contas da casa, como as de água, energia elétrica, mensalidade escolar etc. 25% afirmaram que o motivo é o aumento dos preços (inflação e alta dos juros). 11% redução da renda/salário e 6% porque estão desempregados.
 
50% dos consumidores comprarão brinquedos. Itens de vestuário ocupam a segunda posição (eram 21% em 2017 e agora são 24%), seguidos por eletrônicos (eram 21% em 2017 agora são 16%). Neste ano, a escolha por vídeo game é superior ao ano passado (24% contra 19%), ficando à frente do celular. Considerando celular e smartphone, o total de menções equivale ao ano anterior (41% contra 40%). 
 
O valor médio pretendido para a compra do presente do Dia das Crianças em 2018, em comparação a 2017, teve uma queda de 4%, passando de R$ 197 para R$ 190. O valor médio pretendido considera todos os itens que se pretende comprar para a data.
 
37% dos consumidores não irão comprar presentes por estarem sem condições financeiras ou muito endividados. Para 26% o motivo é o desemprego, seguido por contenção de despesas (16%), priorização de contas da casa (15%), aumento dos preços (5%) e redução da renda/salário (1%).
 

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