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Cronômetro marca 66 minutos e Tatuapé estoura tempo

Puxado pela cantora Leci Brandão e com o samba-enredo “Ouro, símbolo da riqueza e da ambição”, o Acadêmicos do Tatuapé, encerrou seu desfile com alguma tensão por parte de seus integrantes, uma vez que a escola foi a primeira desta última noite de desfiles do Grupo Especial de São Paulo a ultrapassar o limite de 65 minutos para atravessar a avenida. O portão ainda não havia fechado completamente minutos depois de os integrantes cruzarem a linha final, mas o cronômetro zerado marcou o fim do desfile aos 66 minutos.

O tatu, símbolo da Acadêmicos do Tatuapé, adornou a última alegoria, que teve como tema os prêmios que são feitos utilizando o metal. Houve referências ao Oscar e às medalhas olímpicas. O lado lúdico do ouro apareceu na quarta alegoria da escola, que mostrou o personagem Tio Patinhas com suas preciosas moedas douradas. A galinha dos ovos de ouro também foi lembrada no carro, que trouxe a ala das crianças.

A bateria da Acadêmicos do Tatuapé representou o pote de ouro no final do arco-íris. A escola da zona leste de São Paulo contou a história do ouro e suas diversas representações. Abordou desde a descoberta até as ostentações e conquistas nos dias de hoje (bodas de ouro, disco de ouro, troféu Oscar, bola de ouro, Palma de ouro, medalha de ouro).

A Acadêmicos totalizou 3 mil integrantes, divididos em quatro setores e 19 alas. Alguns integrantes tiveram problemas com as fantasias. Um dos componentes, vestido de Fauno, ficou sem parte da fantasia. As asas estavam tortas desde o início da apresentação e foram rapidamente recolhidas. Na frente da bateria, os chifres usados por um passista ensaiaram cair. Ele não teve dúvida: segurou o adereço com a mão e continuou sambando.

A melhor colocação da agremiação no Grupo Especial foi em 2014, quando ficou em 6º lugar com um enredo sobre São Jorge guerreiro.

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