A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que permanece atuando em conjunto com a Polícia Federal no âmbito da Operação Tendão de Aquiles, que investiga suposto uso de informação privilegiada na emissão de ações da JBS e em operações realizadas pela empresa no mercado futuro de dólar, realizadas em abril e maio deste ano. As operações aconteceram dias antes da divulgação do áudio de uma conversa de Joesley Batista, um dos sócios do grupo, com o presidente da República, Michel Temer.
Nesta quarta-feira, 13, a PF deflagrou a segunda fase da Operação Tendão de Aquiles. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e outros dois de prisão preventiva, todos de executivos do grupo. Entre eles o presidente da JBS, Wesley Batista, e Joesley Batista, que já cumpre prisão temporária por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Os procedimentos em curso na PF e na CVM têm natureza distinta, cabendo a esta autarquia, neste momento, realizar análises e apurações no âmbito administrativo com escopo e nuances específicas a ele inerentes”, informou a CVM em nota.
O órgão regulador do mercado financeiro complementou que estão em andamento os inquéritos administrativos instaurados para analisar as operações que são alvo das investigações.