Estadão

Dólar cai com corte de juro chinês e apetite por risco; Treasuries e DXY limitam

O dólar opera em queda ante o real e outras divisas emergentes e ligadas a commodities, que se beneficiam do corte de juros na China nesta sexta-feira, 20, para estimular a economia em meio ao pior surto da covid-19 no país desde o início da pandemia.

Mas a queda da moeda norte-americana é limitada pela alta do índice DXY e dos juros dos Treasuries, em recuperação após dois dias de perdas causadas por temores de recessão nos EUA em meio à alta da inflação e dos juros no país.

Algumas commodities agrícolas, como açúcar, sobem nesta manhã, e o petróleo ganhou força moderada à medida que investidores absorvem a decisão do Banco do Povo da China (PBoC) de cortar juros.

Em foco também está o anúncio da Rússia, de que cortará o fornecimento de gás natural à Finlândia, dias após o país nórdico e a Suécia formalizarem pedidos de adesão à Otan.

O índice DXY do dólar ante seis divisas principais subia 0,18%, a 102,904 pontos por volta das 9h45.

Às 9h48, o dólar à vista tinha viés de baixa de 0,09%, a R$ 4,9124.

Até então oscilou da mínima a R$ 4,9003 à máxima, a R$ 4,9209, com ajuste pontual após abertura negativa.

O dólar para junho recuava 0,53%, a R$ 4,9235.

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