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Doutor Paçoca dedica seu tempo para levar alegria a quem precisa

Levar uma mensagem positiva, doar tempo, utilizar o talento e transformar o dia de alguém são ações simples, mas que poucas pessoas se propõem a realizar. Para dar um alento a pacientes em leitos de hospitais sem data para voltar para casa, crianças em orfanatos esperando serem adotadas, pacientes internados em clínicas de reabilitação, instituições de deficiências mentais e físicas, além de muitas outras pessoas que passam por momentos difíceis, surgem os voluntários, que doam parte de seu tempo apenas para levar carinho e esperam a quem precisa.
 
Lídio Mendes Rodrigues, de 45 anos, é psicólogo clínico, professor de sociologia e voluntário. Apesar da vida agitada, ele tenta dividir seu tempo para exercer todas essas funções. Mas não reclama. “Escolhi essa profissão por conta dos trabalhos voluntários nos hospitais que me aguçava interesse em saber como eles ficam após nossa visita, embora eu já tivesse quase que a certeza que eles melhoravam”, explica.
 
Hoje, Lídio é conhecido como Doutor Paçoca, um dos voluntários do Grupo de Mensageiros de Sorriso e Luz. Ele conta que decidiu ser voluntário algum tempo antes de começar com o trabalho do personagem Doutor Paçoca, um palhaço que leva alegria aos hospitais da cidade. “Sou espírita e comecei exercer uma atividade na casa espírita junto a pessoas com algum tipo de dificuldade no atendimento fraterno – elucidações espíritas para os seus problemas íntimos”, explicou
 
Da tristeza a palhaçada
 
Lídio trabalhava como taxista. Após uma separação conjugal, ele se sentia cabisbaixo, até que um amigo o convidou para se vestir de palhaço e entregar alguns brinquedos arrecadados em um hospital da cidade. 
 
“Chegando lá me identifiquei com aquilo e me interessei junto a esses amigos em estudar o trabalho dos Doutores da Alegria lá na sede do grupo em São Paulo. Dessa experiência nasceu o Doutor Paçoca”, relembrou.
 
Grupo Mensageiro de Sorriso e Luz
 
O projeto tem um compromisso com a Casa de David, local onde são abrigados cerca de 330 pessoas com deficiência mental. A cada dois meses, os voluntários vão até a entidade para levar momentos de alegria para as crianças que vivem lá.
 
Segundo Lídio, atualmente o grupo trabalha com 20 voluntários, mas este número já chegou a ser bem maior. Hoje nem sempre é possível atender a todas as crianças na Casa de David, por exemplo. “Lá há muitos acamados que necessitam de cuidados especiais e nem sempre conseguimos atender a todos”,  explica.
 

 

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