Opinião

E essa campanha eleitoral que não decola…

Para desespero dos responsáveis pelas pautas e edição de jornais, revistas e emissoras de televisão, além de outros veículos de mídia, a campanha eleitoral de 2012 ainda não decolou. Por mais que as pessoas que vivem a efervecência do mundo político desejem ver os candidatos nas ruas, os militantes em atividade, carros adesivados, bandeiras e faixas por todos os lados, a menos de 80 dias das eleições, tudo segue em uma marcha bastante lenta. Os mais desavisados – grande parte da população, diga-se – nem devem se lembrar que em 7 de outubro precisarão ir às urnas para escolher um novo prefeito para Guarulhos, além de 34 vereadores.


Em Guarulhos, o clima eleitoral parece que anda tão frio como as temperaturas nestes dias de inverno. Não fossem algumas ações pontuais, no campo jurídico, que alimentam os bastidores das campanhas, com ataques mútuos entre as diferentes coligações, seria possível imaginar que não se vive um período eleitoral. E não há nada de errado nisso. Tirando o atual prefeito Sebastião Almeida (PT), candidato a reeleição, que está em campanha para se manter no cargo desde o dia em que assumiu o Bom Clima em 2009, os outros baseados em suas histórias políticas ao longo dos anos se preparam para se apresentar aos eleitores como opções à mudança de comando da administração do município, que no final de dezembro completará 12 anos nas mãos do mesmo partido.


Pelo teor das declarações dos candidatos até agora, é possível perceber que as campanhas ainda seguem no campo das estratégias. Cada um deles vem mantendo suas formas particulares para se colocar em campo, por meio de contatos diretos com os eleitores geralmente intermediados por candidatos a vereadores, líderes de bairros, religiosos ou sindicais. Desta maneira, Carlos Roberto (PSDB), Alan Neto (DEM), Jovino Cândido (PV) e Wagner Freitas (PP), além de Ederaldo Batista (PSOL) e Joel Paradela (PSTU), se organizam em busca dos votos.


Apesar da pressa de alguns, fica evidente que ninguém quer colocar os carros na frente dos bois, com o risco de queimarem energia antes do melhor momento. A campanha só deve esquentar mesmo a partir de primeiro ou até segunda quinzena de agosto. Antes disto, muito difícil.

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