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Em dia de duplas, só Bellucci avança em Nova York; Melo e Sá são eliminados

A quarta-feira para os tenistas brasileiros no US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York, foi de estreias na chave de duplas. E o saldo não foi muito bom. Dos três representantes que entraram em quadra, só um ganhou – Thomaz Bellucci. E quem perdeu, além de André Sá, foi ninguém menos que Marcelo Melo, que junto com o croata Ivan Dodig, forma a parceria cabeça de chave número 2 da competição.

O primeiro a jogar foi Bellucci. Junto com o paulista Marcelo Demoliner, um especialista em duplas, o número 1 do Brasil em simples precisou de dois tie-breaks para ganhar da parceria formada pelos norte-americanos Deiton Baughman e Tommy Paul. As parciais foram 7/6 (7/1) e 7/6 (7/5). Na segunda rodada, os brasileiros enfrentarão os vencedores do duelo entre Pablo Cuevas (Uruguai)/David Marrero (Espanha), cabeça de chave 13, e Tommy Haas (Alemanha)/Radek Stepanek (República Checa).

Bellucci volta à quadra nesta quinta-feira para a segunda rodada da chave de simples. Enfrenta o qualifier japonês Yoshihito Nishioka, de 19 anos e 128.º do mundo, em confronto inédito. “O Nishioka é um cara jovem, em ascensão, que está embalado, com bom ritmo, pois veio do quali. Tenho que entrar em quadra e fazer o meu jogo desde o início para não dar espaço para ele gostar do jogo”, afirmou.

A derrota de Marcelo Melo e Ivan Dodig foi doída. Os dois são os atuais campeões de Roland Garros e a segunda melhor dupla da temporada e estão classificados antecipadamente para o ATP Finals – apenas atrás dos irmãos gêmeos norte-americanos Mike e Bob Bryan, que também foram eliminados logo na estreia nesta quarta-feira. Contra o britânico Dominic Inglot e o sueco Robert Lindstedt, perderam por 2 sets a 1 – com parciais de 7/6 (7/3), 5/7 e 6/4.

André Sá teve menos competência que Marcelo Melo. Junto com o australiano Chris Guccione, o tenista brasileiro caiu em um duplo 6/4 para a dupla cabeça de chave número 9 formada pelo experiente canadense Daniel Nestor e pelo francês Edouard Roger-Vasselin.

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