Estadão

Empregados de Chernobyl relatam estafa e coação

Funcionários da usina nuclear de Chernobyl relataram uma situação desesperadora. Pouco mais de 200 técnicos e membros da equipe de apoio estão trabalhando na mira de fuzis de soldados russos, sob constante pressão psicológica e sem descanso. As informações são do <i>Wall Street Journal</i>, que ouviu os trabalhadores presos, analisou vídeos, mensagens enviadas para parentes e conversou com amigos, gerentes e autoridades locais.

Isolados na usina desde o dia 23, eles estão proibidos de sair. Nos últimos dias, a comida foi reduzida para mingau e enlatados, preparados por um cozinheiro de 70 anos que, de acordo com relatos, chegou a desmaiar de exaustão.

Chernobyl foi desativada em 2000, mas ainda precisa de funcionários para manter a água circulando sobre milhares de barras de combustível fechadas em aço e concreto armado. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que não há motivo para alarme. As hastes são armazenadas em água suficiente para evitar o superaquecimento. A maior preocupação, segundo a AIEA, é com a saúde dos funcionários da usina.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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