Empresas foram interditadas pela Polícia Ambiental em um trecho da avenida Salgado Filho, final da avenida Suplicy. Inclusive, as construções de algumas delas já foram demolidas. No entanto, há preocupação por parte da população local, que acredita que se a prefeitura não providenciar uma utilidade para o terreno, haverá ocupação irregular, como ocorreu com a Hatsuta.
Entre os estabelecimentos que foram interditados estão madeireiras, marmorarias, serralherias e depósitos de materiais de construção. A estrutura física de um determinado comércio que foi interditado, mas não demolido, virou moradia para andarilhos e usuários de drogas, que apresentam perigo para os comerciantes e moradores da região. O engenheiro, Marcelo Ferreira Leme, 40 anos, sempre passa pelo trecho da avenida Salgado Filho, onde as empresas foram interditadas e demolidas. "É preciso alertar asautoridades sobre uma fiscalização no local, para não virar outra favela Hatsuta – terra de ninguém". Do mesmo modo, Leme comenta que as lâmpadas da via queimam com frequência, ficando dias sem iluminação nos postes, o que aumenta o perigo de assaltos no lugar.
Um depósito de materiais de construção da empresa Ri-Al até pendurou uma faixa no portão de entrada com os seguintes dizeres: Interditado provisoriamente pela municipalidade referente à área de preservação permanente.
Até o fechamento desta edição, a Polícia Ambiental e a Prefeitura de Guarulhos não se pronunciaram.