Economia

Energia puxa avanço da inflação em maio, segudno o IBGE

As tarifas de energia elétrica voltaram a pressionar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio, o item ficou 2,77% mais caro, adicionando sozinho 0,11 ponto porcentual à alta de 0,74% no índice de inflação oficial medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em função de reajustes anuais, tiveram aumentos na energia elétrica Recife (12,20%), Salvador (12,07%), Fortaleza (5,20%), Porto Alegre (3,94%), Belo Horizonte (3,76%) e Campo Grande (0,85%). Em outras regiões, porém, houve alta nas tarifas em função de alteração nos impostos.

“É o caso da região metropolitana de Vitória, onde as alíquotas do PIS/COFINS tiveram elevação de 529,25%”, destacou o IBGE. A região liderou os reajustes em função de impostos, com alta de 10,38% no preço da energia.

Em função de impostos, também registraram variação as regiões de São Paulo (1,87%), Rio de Janeiro (1,21%), Brasília (0,33%), Goiânia (-1,77%) e Belém (-1,95%).

Com a alta de maio, a energia elétrica já subiu 41,94% no ano. Nos últimos 12 meses, as contas já estão 58,47% mais caras.

O item energia elétrica ainda ajudou a impulsionar o grupo Habitação, que subiu 1,22% em maio, segundo principal impacto no IPCA do mês (0,19 ponto porcentual). Além da energia, ficaram mais caros gás de botijão (1,31%), taxa de água e esgoto (1,23%), condomínio (0,89%), aluguel residencial (0,66%) e artigos de limpeza (0,65%).

Na taxa de água e esgoto, o resultado foi influenciado pela região metropolitana de Belo Horizonte, onde o aumento de 8,06% reflete parte do reajuste de 15,03% vigente a partir do dia 13 de maio. Na região do Rio de Janeiro, com variação de 0,96%, o reajuste de 4,05% foi em 22 de maio, segundo o IBGE.

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