Estadão

Etapa da Finlândia da MotoGP é adiada para 2023 por riscos geopolíticos

A etapa da Finlândia de Motovelocidade não vai mais ocorrer em 2022. O adiamento das provas marcadas para 10 de julho, no novo circuito de KymiRing, foram anunciadas neste quarta-feira. A justificativa é pelo "risco geopolítico" com a aceno do país de entrar na Otan e que poderiam atrasar na conclusão da pista.

Em guerra com a Ucrânia, a Rússia ameaçou com represálias a Finlândia por causa da intenção de afiliação do país na Otan. A Federação Internacional de Motociclismo (FIM), a International Road Racing Teams Association (IRTA) e a Dorna Sports, responsável pela etapa, chegaram a um comum acordo que não seria seguro correr em 2022 em KymiRing.

"Os trabalhos de homologação no KymiRing, juntamente com os riscos causados pela situação geopolítica em curso na região, infelizmente obrigaram o cancelamento do Grande Prêmio da Finlândia em 2022", informaram as entidades em comunicado oficial.

A Finlândia não recebia a motovelocidade há quatro décadas e terá de adiar mais um ano para esse aguardado retorno. "As circunstâncias atuais criaram atrasos e colocaram em risco o trabalho em andamento no novo circuito. Todas as partes concordaram, portanto, que a estreia da pista deve ser adiada para 2023, quando o MotoGP espera retornar à Finlândia pela primeira vez em quatro décadas."

Neste fim de semana está confirmada a etapa de Mugello, na Itália. Com o adiamento da 12ª etapa para 2023, os pilotos ficarão mais de um mês sem disputar uma prova. Correm dia 26 de junho na Holanda e retornam somente na Grã-Bretanha, dia 7 de agosto. O calendário final, portanto, agora terá 20 corridas.

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