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EUA vencem China e faturam seu 1º Mundial de Vôlei

Depois de acabar com o sonho brasileiro do primeiro título no Mundial de Vôlei, a seleção norte-americana feminina conquistou, ela, a competição pela primeira vez na história. Algoz das comandadas de José Roberto Guimarães no sábado, a equipe mostrou o mesmo bom desempenho neste domingo, derrotou a China por 3 sets a 1, com parciais de 27/25, 25/20, 16/25 e 26/24, e faturou o troféu na Itália.

Em sua terceira decisão na história da competição, os Estados Unidos finalmente a conquistaram pela primeira vez. Em 1967, haviam sido derrotados pelo Japão, na casa do adversário. Já na última vez, em 2002, na Alemanha, tinham sido superados pela Itália.

O título coroou a campanha de um time que teve duas derrotas, para Brasil e Itália, mas que soube crescer no momento decisivo e mostrou ser capaz de surpreender justamente no reencontro com as brasileiras. Na semifinal de sábado, as norte-americanas superaram o favoritismo das adversárias e passearam por 3 sets a 0.

O ótimo trabalho de renovação do técnico Karch Kiraly também foi premiado. Apenas quatro jogadoras da atual seleção estavam na campanha do vice-campeonato olímpico em 2012 – perderam para o Brasil na final em Londres. Entre as novatas, destaque para Kimberly Hill, maior pontuadora desta decisão, com 20 pontos, e a levantadora Alisha Glass.

O JOGO – Os Estados Unidos desde o começo traçaram a estratégia de forçar o saque sobre Ting Zhu, destaque do adversário, que errava muito. No ataque, no entanto, a equipe parava no bloqueio chinês. O primeiro set seguiu equilibrado até 19 a 19, quando foi a vez das norte-americanas acertarem o posicionamento de bloqueio e abrirem três pontos. Ainda houve tempo para que as chinesas reagisse, mas falharam na hora decisiva

Empolgada com a vantagem, a equipe norte-americana começou melhor o segundo set. Ting Zhu estava longe de seus melhores dias e a diferença chegou a quatro pontos. Mais uma vez, no entanto, a China buscou a reação na raça e no bloqueio, e empataram em 18 a 18. Mas então, os Estados Unidos abusaram das jogadas com Kimberly Hill, que garantiu o triunfo.

A China precisava de uma alternativa para o dia pouco inspirado de Ting Zhu e encontrou a válvula de escape em Chunlei Zeng. Com um ótimo desempenho, a oposto carregou a equipe nas costas com ótimos ataques no terceiro set e conduziu uma tranquila vitória por 25 a 16.

Mas no quarto set, o bloqueio norte-americano voltou a encontrar o tempo certo e parou as atacantes adversárias. A equipe conseguiu abrir três pontos no início e foi levando essa vantagem. Com mais opções ofensivas, a levantadora Alisha Glass variava bastante o jogo e os ataques iam entrando. Quando a partida parecia decidida, a China emendou uma longa sequência de pontos e virou. Foi a vez, então, de Kimberly Hill aparecer, colocar os Estados Unidos de novo à frente e, dessa vez, para conquistar o título.

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