Questionada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a irregularidade apontada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Caixa Econômica Federal argumentou que a falta de regras sobre o que fazer com os valores depositados nas poupanças encerradas por problemas cadastrais permitiu a manobra contábil que incorporou R$ 719 milhões ao lucro da instituição em 2012. Para o diretor jurídico do banco, Jailton Zanon, há uma brecha normativa. Prova disso, segundo ele, é que 17 dos maiores bancos brasileiros lançam o saldo dessas contas de “três ou quatro” formas distintas em seus balanços.
A Caixa sempre bateu no ponto do “vácuo normativo”, desde quando o caso veio à tona, há um ano. Segundo a instituição, não houve prejuízo para os clientes, que continuam podendo sacar, a qualquer momento, os valores. Zanon informou que a Caixa apresentou a defesa de cada um dos que foram citados no relatório do TCU. Ele disse esperar que sirvam para justificar os procedimentos adotados e embasem um novo parecer do órgão. “A operação é tecnicamente sustentável.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.