Estadão

Febraban sobre suspensão de consignado: Cada instituição tem sua estratégia

"Cada banco tem sua estratégia comercial de negócio na concessão de linhas de crédito e não houve qualquer decisão coletiva", disse ao <b>Estadão</b> a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo a entidade, como essa decisão não é uma iniciativa setorial cada banco tem sua política comercial de concessão de crédito, não cabendo reportar à Febraban as linhas de crédito que concedem ou deixam de conceder.

Em nota, a entidade destacou que o teto de juros do consignado tinha subido de 1,80% para 2,14% ao mês no momento em que a taxa básica de juros (Selic) estava em 9,25% ao ano. "E, agora, com a Selic de 13,75% ao ano, o teto foi reduzido para 1,70% ao mês", destaca a entidade.

Ao <b>Estadão</b>, o Itaú Unibanco confirmou a suspensão. Em nota, o Banco Pan afirmou que, "em função da redução do teto de juros aprovada pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), suspendeu temporariamente novas operações consignadas do INSS ".

O Banco Daycoval disse que irá suspender temporariamente as operações e que "decidiu concentrar esforços para a operação de empréstimo consignado para funcionários públicos nos 200 convênios ativos".

O Banco Mercantil do Brasil também suspendeu as operações e disse que está "avaliando a situação e ajustando o produto às novas condições".

O PagBank PagSeguro informou que não está mais operando com empréstimos consignados do INSS pelo canal de correspondentes bancário.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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