Esportes

Figo vai propor Copa com até 48 seleções se for eleito presidente da Fifa

Um dos adversários de Joseph Blatter na próxima eleição presidencial da Fifa, Luis Figo disse nesta quinta-feira que está considerando propor a realização de uma Copa do Mundo com até 48 seleções, caso consiga triunfar no pleito marcado para acontecer no próximo dia 29 de maio, em Zurique, na Suíça.

O ex-jogador português disse que o Mundial poderia ser expandido das 32 seleções do seu formato atual para 40 ou ser dividido em dois estágios, com 48 países, em uma competição realizada em dois continentes de forma simultânea, com 24 times em cada um, antes da realização da fase eliminatória em uma única nação.

Figo fez essa proposta, de caráter “populista” ao fazer campanha nesta quinta no Estádio de Wembley, em Londres, onde também defendeu que a Fifa redistribua US$ 1 bilhão de sua reserva de US$ 1,5 bilhão para o desenvolvimento das categorias de base das 209 federações nacionais filiadas à entidade.

“Acredito que devemos considerar a proposta de expandir a competição de 40 ou até 48 seleções na Copa do Mundo”, afirmou Figo, que depois ressaltou: “Ambas opções são possíveis com três a quatro dias extras de torneio. Se a expansão acontecer, acredito que os times adicionais devem vir de nações não europeias”.

O ex-jogador de Real Madrid, Barcelona e Inter de Milão é um dos quatro candidatos desta próxima eleição da Fifa, na qual Blatter é o grande favorito para conquistar o seu quinto mandato de quatro anos à frente da entidade que o suíço dirige desde 1998.

Além do ex-astro da seleção portuguesa, Michael Van Praag, presidente da Federação Holandesa de Futebol, e o príncipe da Jordânia, Ali bin Al-Hussein , que já é um dos atuais vice-presidentes da Fifa, concorrem com Blatter nesta eleição.

Para conseguir a maioria dos votos nesta disputa, Figo também voltou a lembrar nesta quinta dos escândalos de corrupção que abalaram a reputação da Fifa nos últimos anos. Ele lembrou que essa “não é a imagem apropriada para uma organização que lidera o futebol” e disse acreditar que “a maioria (das entidades filiadas à Fifa) querem mudança e estão prontas para a mudança, uma mudança para que possamos alcançar a transparência” necessária para o desenvolvimento do futebol mundial.

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