Funcionários da OAB-SP, representados pelo Sinsexpro (Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias de Fiscalização do Exercício Profissional e Entidades Coligadas no Estado de São Paulo), que participaram de assembleia na manhã desta segunda-feira 16/11, decidiram entrar em greve. O motivo é a falta de plano de saúde.
Os funcionários da secional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil reclamam que, há três meses, desde a quebra da Unimed Paulistana, ficaram sem plano de assistência médica e somente agora lhes foi oferecido migrar para a Unimed Fesp. Contudo, eles que queixam que o novo plano oferecido não tem a mesma rede referenciada e o mesmo grau de atendimento que o anterior. Também reivindicam o reembolso dos gastos particulares com saúde que tiveram no período.
A OAB-SP tem cerca de 2,5 mil funcionários. Nesta segunda-feira estão sem operar as sedes da OAB-SP na Sé e na Rua Anchieta, que prestam os principais atendimentos aos advogados.
Recentemente, o conselheiro estadual da OAB-SP, Eduardo Cesar Leite, denunciou uma fraude na Caasp (Caixa de Assistência ao Advogado de São Paulo), que opera com a Unimed Fesp, indicando que houve lançamentos em dobro de diversas ocorrências, o que teria aumentado superficialmente o índice de sinistralidade que é usado para calcular o valor da mensalidade (quanto maior a sinistralidade, maior a mensalidade).
A OAB-SP está em pleno processo eleitoral. A eleição da nova diretoria da secional paulista e de todas as subseções estaduais acontece na próxima quarta-feira, 18/11.