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Gestão de recursos hídricos na Grande SP tem problemas graves, diz estudo

A gestão de recursos hídricos na Região Metropolitana de São Paulo possui problemas graves, entre eles a alta vulnerabilidade hídrica da área e os avanços mínimos na melhoria da qualidade e da oferta de água na última década, de acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam).

Gestão de recursos hídricos na Região Metropolitana de SP tem problemas graves, diz estudo

“Se a população da macrometrópole de São Paulo atingir 50 milhões nos próximos 30 anos, poderá ocorrer que os investimentos para a correção dos passivos ambientais sejam elevados à mesma proporção de crescimento – e disso pode resultar uma situação de insolvência por falta de recursos econômicos”, diz, em nota, o presidente do Proam, Carlos Bocuhy. “Quanto mais demorarmos para dar uma solução ao quadro de dificuldades, mais cresce a degradação ambiental e os custos para as soluções ficam mais altos”.

O estudo, que está sendo divulgado em função do Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, aponta para a necessidade de construir uma infraestrutura para a sustentabilidade metropolitana. O levantamento aborda temas como a formação de ilhas de calor, poluição, consciência pública, exercício do direito à água e políticas públicas na área, entre outros temas.

Segundo o Proam, todos os pontos estudados mostram que a vulnerabilidade da região é alta e aumenta a cada ano. Além disso, o levantamento mostra uma crescente diminuição da produção natural de água nos ecossistemas, uso irregular do solo e aterramento de nascentes.

Dentre as alternativas apontadas pela entidade para melhorar o quadro estão o início imediato dos processos de recuperação e adaptação às mudanças climáticas – o que vai além do território paulista -, e a promoção de medidas efetivas de combate das ilhas de calor, com projetos de revegetação urbana e “telhados verdes”.

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