Em seis meses, a população de baixa renda acessou R$ 1,94 bilhão em microcrédito por meio de parcerias com instituições financeiras para fortalecer pequenos negócios. Esse é o primeiro levantamento do Plano Progredir, um pacote de medidas do governo federal para buscar a autonomia das famílias de baixa renda, principalmente os beneficiários do Bolsa Família e os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
As concessões foram possíveis a partir de Resolução 4574/2017 do Conselho Monetário Nacional, que priorizou o microcrédito para o público do Cadastro Único. Além do acesso aos recursos, os beneficiários também receberam orientações e assistência técnica que auxiliam na abertura dos empreendimentos. Lançado em setembro de 2017, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o plano reúne também ações para qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho.
A divulgação dos primeiros números do Plano Progredir ocorre poucos dias depois do presidente Michel Temer ter negado informações de que o Bolsa Família – vitrine da área social do governo Lula – iria acabar. Conforme mostrou a Coluna do Estadão, o governo estuda mudar o nome do programa Bolsa Família. Uma das opções que chegou a ser analisada foi rebatizar o programa de Bolsa Dignidade. O governo pretende reajustar os benefícios do bolsa ainda este ano.
O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, afirmou que o plano “progredir” articula ofertas dos setores público e privado para os mais pobres. Segundo ele, 68 mil empregos formais criados e 84 mil pessoas qualificadas. Além do acesso aos recursos, os beneficiários também receberam orientações e assistência técnica que auxiliam na abertura dos empreendimentos.