O prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), se reuniu na manhã desta quarta-feira, dia 11, em Brasília, com o ministro dos Portos e Aeroportos, o ex-governador Márcio França (PSB).
Durante o encontro, Guti debateu com França temas ligados ao Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, como a implantação da taxa ambiental que seria cobrada apenas das empresas aéreas como forma de compensar os danos causados ao meio ambiente pelas aeronaves que aterrissam e decolam de Guarulhos todos os dias.
No ano passado, Guti sancionou uma lei municipal determinando a cobrança, mas um recurso na Justiça impetrado pelas empresas aéreas impediu o início da cobrança, que deveria vigorar a partir de janeiro deste ano.
A justificativa da Prefeitura ao criar a TPA é o fato de que o voo das aeronaves sobre o território de Guarulhos, principalmente no momento das operações de pouso e decolagem, ocasiona impactos ambientais de grande intensidade pela poluição atmosférica em razão da emissão de poluentes e pelo barulho emitido pelas turbinas dos aviões. Ambos são sentidos em maior nível nas áreas do município que ficam sob as rotas de aproximação, mas também impactando todo o território da cidade, que fica exposto à fuligem da sobra da queima dos combustíveis, que é carregada pelo vento para além dessas áreas.
Diversos aeroportos, como o Heathrow, em Londres, na Inglaterra, já fazem a cobrança há bastante tempo. São 26 euros (R$ 123,00) por passageiros na faixa mais comum para todos que embarcam em algum voo daquele aeroporto. No Charles de Gaulle, em Paris, são 27 euros (R$ 137,00).