Para João Roberto, que assumiu a crise desencadeada pelos aumentos abusivos na cobrança do IPTU 2013 na ausência do prefeito Sebastião Almeida (PT), autor do projeto que saiu de férias neste mês, somente 15 mil famílias foram afetadas por valores fora da média. " E todos esses casos serão analisados caso a caso".
Já para o diretor da Secretaria de Finanças, Eldon Fiorin, que representou o secretário Nestor Seabra, não há qualquer irregularidade nas cobranças, que foram aprovadas pela Câmara Municipal. Ele afirmou que existe uma lei que obriga o contribuinte a realizar o recadastramento de seus imóveis sob pena de multas. E que a Prefeitura de Guarulhos acabou realizando o serviço sem cobrá-lo dos contribuintes como deveria, deixando de aplicar as multas. "Se fizéssemos isso, o valor cobrado hoje seria ainda maior", admitiu.
Fiorin foi bastante criticado pelo vereador Gilvan Passos (PSDB) quando declarou que os contribuintes têm que honrar o IPTU cobrado já que está na lei, insinuando que aqueles que não têm condições deveriam deixar a cidade. Para o parlamentar, a declaração demonstra o totalitarismo do atual governo que não se preocupa com a população. João Roberto, por sua vez, tentou minimizar, solicitando que a sociedade ajude a resolver esse imbróglio da melhor forma possível.
IPTU – Na OAB, Prefeitura admite que pode ter cometido erros