Política

Jovino entra com recurso para tentar manter candidatura

O ex-prefeito Jovino Cândido (PV), mesmo com sua candidatura barrada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) – SP, ainda mantém as esperanças de reverter a decisão do TRE junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por meio de recurso. Apesar de fontes ligadas ao GuarulhosWeb confirmarem o indeferimento por conta dos problemas relacionados a construção do Complexo Viário do rio Baquirivu, Cândido apontou outro motivo.
 
De acordo com Cândido, a decisão foi tomada por conta de infrações cometidas durante campanhas anteriores, que juntas somam a quantia de R$ 130 mil, no entanto, afirma já ter quitado R$ 38 mil. Ele ainda afirmou que o recurso tem como objetivo refinanciar a dívida com a Justiça Eleitoral e assim reunir condições para retomar a sua campanha.
 
"Venho me recuperando de problemas de saúde que tive, porém, estou só com 60% dela de normalidade, mas o meu maior sonho, neste momento, é o de fazer a minha campanha corpo a corpo com o eleitor, que é aquilo que melhor sei fazer, até por que sei que é complicado nos dias atuais conseguir 60 ou 80 mil votos para se eleger", explicou.
 
O candidato do Partido Verde entende que o melhor caminho para solucionar esta pendência era acionar o Judiciário para que pudesse participar do atual processo eleitoral, além de encontrar a melhor maneira de quitar este débito.
 
"Eu me recusei a pagar este valor por que acreditei não ser justo o valor atribuído aquelas infrações, por isso entrei com o recurso, até por que esta quantia é referente também aos demais candidatos que passaram pelo PV e, como eu era o presidente do partido recaiu sobre as minhas costas", justificou.
 
Ele também negou que o indeferimento do TRE seja pelos problemas referentes a obra do Complexo Viário do rio Baquirivu durante sua gestão no Executivo entre 1999 e 2000. Confiante, acredita que possa existir a redução do valor e ter condições de prosseguir sua campanha.
 
"Não tem nada a ver com o problema do Baquirivu. Não me arrependo de nada, assinei e assinaria novamente. Tanto que o Elói (Pietá) continuou a obra, mas infelizmente teve de parar tendo apenas 5% para sua conclusão. É um direito que tenho de recusar a pagar e por isso fiz a minha defesa junto ao TSE", encerrou.
 
 
 
 
 
 

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