Economia

Juros curto e médio se ajustam em alta após a manutenção inesperada da Selic

Os juros futuros de curto e médio prazos operam em alta nos primeiros negócios desta quinta-feira, 17, na esteira da inesperada decisão do Copom de manter a taxa Selic em 6,50% ao ano, tomada na noite de quarta-feira (16). Os investidores também precificam o persistente avanço do rendimento dos Treasuries, com a taxa do T-Note 10 anos no patamar de 3,10%.

Economistas da MCM Consultores destacam nesta quinta que a expectativa agora é de que a Selic seguirá em 6,5% ao longo dos próximos encontros do colegiado, completando que o juro pode ficar neste nível por mais tempo ainda, caso o real se recupere.

Na quarta-feira, o BC voltou a usar o cenário de referência – com a Selic e o câmbio estáveis que, por sua vez, foi calculado pela cotação média nos últimos cinco dias úteis até a sexta-feira antes do Copom – para mostrar que, nesse caso, as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficam mais próximas da meta, em 4% em 2018 e 2019.

Às 9h24 desta quarta, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 indicava 6,535%, de 6,320% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2020 estava a 7,50%, de 7,34% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 em 8,53%, ante 8,46% no de ontem. E o DI para janeiro de 2023 estava em 9,59%, de 9,63% no ajuste anterior.

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